Ao final deste terceiro semestre, sentei-me e resolvi fazer um feedback das minhas aprendizagens. Logo me vieram à memória nosso primeiro dia de formação na UFRGS e principalmente nossas idas ao laboratório para a apresentação das interdisciplinas. Meu Deus! Achei que não conseguiria assimilar tantos ambientes!Em especial o “BLOG”. Confesso que fiquei assustada, confusa e muito incomodada, pois eram tantas coisas e tantas palavras novas para aprender num mesmo dia que quase surtei!!Foram muitas as dificuldades, os acertos e erros ocorridos durante este percurso, mas foram estes também que me permitiram vivenciar uma nova experiência, proporcionando uma aprendizagem com êxito na minha formação pessoal e no desenvolvimento das minhas atividades como tutora dentro do EAD.
Foram muitos os caminhos abertos. Um leque muito grande de possibilidades, de ambientes e ferramentas me foi apresentadas. Comecei usando o e-mail,rooda,pbwiki,blog e os editores de texto.Logo vieram as atividades que envolviam outras ferramentas como o paint e o PowerPoint. Aprendi também a fazer downloads e uploads de figuras e imagens,bem como hipertextos, lincks, planilhas, etc, etc. E quando pensei que já estava tudo dominado, me foi apresentado uma nova proposta: O “Portfólio de Aprendizagens”. Um local onde,resgataria tudo que vira, ouvira e vivenciara durante minha caminhada, já que utilizaria de todas as apropriações tecnológicas ou não para fazer um trabalho diferenciado possibilitando refletir sobre a importância do meu papel como tutora, reavaliando minha prática e obtendo resultados positivos, onde seja possível o crescimento de todos os envolvidos neste projeto. Mas o desafio não contemplaria só isso, já que não somente faríamos nossas construções e transposições, como também comentaríamos as construções e transposições das alunas. Claro que num primeiro momento foi um choque, pois é complicado comentar, perceber e sentir, as inquietações, interesses, construções e modificações significativas do outro, bem como este articula a teoria e a prática nas suas aprendizagens. Difícil também falar se algo é possível de ser feito sem termos noção do tamanho do desafio. Após relutarmos para que o acompanhamento fosse feito pelos professores e das diferentes opiniões sobre a viabilidade ou inviabilidade de tal tarefa, reconhecemos a importância do trabalho.
Entendemos que o PEAD está tentando modificar a avaliação trabalhando com os Portfólios de Aprendizagem e mesmo que ainda estejamos num momento de construção, estamos fazendo tentativas de mudanças. E estas tentativas são válidas, pois só errando e acertando vamos conseguir construir uma EAD com uma didática diferenciada. Então após voltar de algumas reuniões uma tanto confusa, angustiada e principalmente preocupada, resolvi deixar o medo de lado e meter a “cara” nesta nova proposta. Primeiro comecei a olhar as tabelas e me apropriar delas e a partir das informações ali disponibilizadas foi à vez dos portfólios das alunas. Ali encontrei comentários belíssimos onde mostravam o que cada aluna estava construindo, pois passaram a refletir mais sobre sua prática, exteriorizavam seus problemas, mostravam seu cotidiano, sendo capazes de expressar-se livremente, buscando uma nova forma de ensinar, levando o aluno a conscientizar-se de que somente ele é o agente da transformação que tanto busca. Como cita a autora Adriane Kiperman Rojas, na revista Pátio-Ago/Out de 2007, “CADA PROFESSOR CARREGA CONSIGO UMA BAGAGEM DE EXPERIÊNCIAS E CONHECMENTOS CONSTRUÍDOS AO LONGO DE SUA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL. DE MODO CONSCIENTE OU NÃO, O CONTEÚDO DESTA BAGAGEM FORMA E TRANSFORMA A SUA MANEIRA DE APRENDER, ENSINAR E DE VER O MUNDO”.
Enfim, agora vejo que percorrer esta caminhada será uma eterna aprendizagem, pois a partir de agora vamos, através das reflexões deste espaço, saber como, porque e se realmente estamos cientes do nosso aprendizado e que nossos alunos-professores, estejam conscientes da forma como seus trabalhos serão avaliados, assim serão capazes de se auto-avaliar e completar a tarefa com sucesso. E neste processo, nós como tutoras juntamente com os professores é de dar feedback, conselho e apoio ao longo do mesmo e de fazer a avaliação baseada em argumentos e evidências que asseguram a coerência e confiabilidade das mesmas, usufruindo conscientemente o que aprendemos.
Acredito que com o passar do tempo e com uma maior apropriação deste espaço me sentirei mais a vontade em transpor minhas evidências e construções, refletindo argumentando e relacionando de forma mais clara e objetiva
como estas transformaram minha prática, meu modo de agir e de pensar.
Foram muitos os caminhos abertos. Um leque muito grande de possibilidades, de ambientes e ferramentas me foi apresentadas. Comecei usando o e-mail,rooda,pbwiki,blog e os editores de texto.Logo vieram as atividades que envolviam outras ferramentas como o paint e o PowerPoint. Aprendi também a fazer downloads e uploads de figuras e imagens,bem como hipertextos, lincks, planilhas, etc, etc. E quando pensei que já estava tudo dominado, me foi apresentado uma nova proposta: O “Portfólio de Aprendizagens”. Um local onde,resgataria tudo que vira, ouvira e vivenciara durante minha caminhada, já que utilizaria de todas as apropriações tecnológicas ou não para fazer um trabalho diferenciado possibilitando refletir sobre a importância do meu papel como tutora, reavaliando minha prática e obtendo resultados positivos, onde seja possível o crescimento de todos os envolvidos neste projeto. Mas o desafio não contemplaria só isso, já que não somente faríamos nossas construções e transposições, como também comentaríamos as construções e transposições das alunas. Claro que num primeiro momento foi um choque, pois é complicado comentar, perceber e sentir, as inquietações, interesses, construções e modificações significativas do outro, bem como este articula a teoria e a prática nas suas aprendizagens. Difícil também falar se algo é possível de ser feito sem termos noção do tamanho do desafio. Após relutarmos para que o acompanhamento fosse feito pelos professores e das diferentes opiniões sobre a viabilidade ou inviabilidade de tal tarefa, reconhecemos a importância do trabalho.
Entendemos que o PEAD está tentando modificar a avaliação trabalhando com os Portfólios de Aprendizagem e mesmo que ainda estejamos num momento de construção, estamos fazendo tentativas de mudanças. E estas tentativas são válidas, pois só errando e acertando vamos conseguir construir uma EAD com uma didática diferenciada. Então após voltar de algumas reuniões uma tanto confusa, angustiada e principalmente preocupada, resolvi deixar o medo de lado e meter a “cara” nesta nova proposta. Primeiro comecei a olhar as tabelas e me apropriar delas e a partir das informações ali disponibilizadas foi à vez dos portfólios das alunas. Ali encontrei comentários belíssimos onde mostravam o que cada aluna estava construindo, pois passaram a refletir mais sobre sua prática, exteriorizavam seus problemas, mostravam seu cotidiano, sendo capazes de expressar-se livremente, buscando uma nova forma de ensinar, levando o aluno a conscientizar-se de que somente ele é o agente da transformação que tanto busca. Como cita a autora Adriane Kiperman Rojas, na revista Pátio-Ago/Out de 2007, “CADA PROFESSOR CARREGA CONSIGO UMA BAGAGEM DE EXPERIÊNCIAS E CONHECMENTOS CONSTRUÍDOS AO LONGO DE SUA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL. DE MODO CONSCIENTE OU NÃO, O CONTEÚDO DESTA BAGAGEM FORMA E TRANSFORMA A SUA MANEIRA DE APRENDER, ENSINAR E DE VER O MUNDO”.
Enfim, agora vejo que percorrer esta caminhada será uma eterna aprendizagem, pois a partir de agora vamos, através das reflexões deste espaço, saber como, porque e se realmente estamos cientes do nosso aprendizado e que nossos alunos-professores, estejam conscientes da forma como seus trabalhos serão avaliados, assim serão capazes de se auto-avaliar e completar a tarefa com sucesso. E neste processo, nós como tutoras juntamente com os professores é de dar feedback, conselho e apoio ao longo do mesmo e de fazer a avaliação baseada em argumentos e evidências que asseguram a coerência e confiabilidade das mesmas, usufruindo conscientemente o que aprendemos.
Acredito que com o passar do tempo e com uma maior apropriação deste espaço me sentirei mais a vontade em transpor minhas evidências e construções, refletindo argumentando e relacionando de forma mais clara e objetiva
como estas transformaram minha prática, meu modo de agir e de pensar.